Pequena perda de peso já traz benefícios
Perder apenas poucos quilos pode diminuir o risco de problemas de saúde graves em obesos adultos, sugere novo estudo.
Os pesquisadores analisaram 40 pessoas obesas que perderam 5 por cento, 10 por cento e 15 por cento do seu peso. O estudo, publicado em 22 de fevereiro na revista Cell Metabolism, descobriu que 5 por cento de perda de peso foi suficiente para reduzir fatores de risco para diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
“Estes resultados demonstram que você obtém um grande retorno para seus investimentos com apenas 5 por cento de perda de peso”, disse Samuel Klein, da Universidade Escola de Medicina de Washington em St. Louis, um dos autores do estudo, em uma nota de imprensa do jornal.
“Com base nestes resultados, devemos pensar em mudar as diretrizes de controle de obesidade atuais para enfatizar um objetivo de perda de peso de 5%, em vez dos de 5 a 10% de perda de peso que é a recomendação atual, o que aumenta a percepção de fracasso quando os pacientes não conseguem perdas de peso que são superiores a 5%”, disse Klein.
A obesidade é um fator de risco para doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e câncer. A maioria das diretrizes de tratamento recomendam que as pessoas obesas a perder de 5% a 10% do seu peso.
Estas descobertas podem ajudar a motivar as pessoas obesas para atingir metas de perda de peso gerenciáveis, disse Klein.
Para uma mulher de 90 quilos, os resultados sugerem a perda de apenas 4,5 quilos pode melhorar seu perfil de saúde.
“Nossos resultados mostram que mesmo uma pequena quantidade de perda de peso tem benefícios de saúde importantes”, disse Klein. “Esperamos que estes resultados encorajem as pessoas obesas a tomar medidas razoáveis para prestarem atenção ao que comem e aumentarem sua atividade física, porque isso vai se traduzir em um menor risco de diabetes e doenças cardíacas.”
Estudos futuros devem examinar os efeitos de pequenas quantidades de perda de peso em outros problemas de saúde ligados à obesidade, tais como artrite e doença pulmonar, os pesquisadores adicionaram.
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