Evitar o consumo de carboidratos “ruins” ajuda a emagrecer
Um novo estudo confirma o que todo usuário do ContaCal já sabe, o segredo para manter uma boa forma definitivamente não é comer pouco, e sim comer alimentos saudáveis com certa frequência. Os detalhes da pesquisa realizada na Yale University in America, da cidade de New Haven, nos Estados Unidos, foram publicados no Journal of Clinical Investigation, periódico norte-americano que divulga os resultados do trabalho científico no campo da saúde.
Os responsáveis pelo estudo perceberam que quando nossas fontes de glicose – encontradas em carboidratos – caem, nossa fome aumenta, e perdemos nossa capacidade de controlar o desejo por alimentos altamente calóricos. Nessa condição, as pessoas obesas são particularmente vulneráveis, pois mesmo com uma menor queda da glicose, sentem mais vontade de consumir o máximo de carboidratos disponíveis.
Para não sentir uma vontade irresistível de alimentos muito calóricos, a chave é comer porções menores e com mais frequência como já falamos aqui no blog e escolher os bons carboidratos, para manter os níveis de glicose no sangue.
Quando os níveis de glicose são menores, a parte do cérebro responsável pelo autocontrole perde sua capacidade de controlar nossos impulsos. Por isso, quando passamos muito tempo sem comer, é fácil devorar um pedaço grande de bolo ou um pacote de biscoitos inteiro se eles aprecem na nossa frente…
Além desse efeito “psicológico” de diminuir nossa vontade de comer em excesso, os “bons” carboidratos melhoram as funções do organismo de processar os alimentos. Outros estudos já haviam mostrado que, ao diminuirmos o consumo dos “maus” carboidratos, a resistência da insulina começa a diminuir sozinha. O peso começa a diminuir com razoável rapidez e passamos a metabolizar adequadamente os carboidratos, emagrecendo mais facilmente. Além disso, a menor ingestão de carboidratos processados melhora a química do sangue, resultando na diminuição dos níveis de triglicerídes e colesterol, também ajudando no emagrecimento.
Desta forma, é importante definir bem os dois tipos de carboidratos e investir nos que fazem bem: os “bons”, como frutas, vegetais, arroz integral, massas a base de farinha integral ou de grão duro e pão integral, e evitar os “maus”, como pães brancos, açúcar, refrigerantes, bolos, batata frita e salgadinhos de pacote.
Fonte: Saúde Plena do portal uai
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